Pokémon Pink Version

Trim-Trim. O pequeno despertador toca ao lado da cama. A menina vira-se estapeando o botão para desligar aquilo. Sarah - Como é chamada - Apenas esfrega os olhos e se espreguiça. Finalmente aquele dia havia chegado. Iria escolher o primeiro pokémon. Pulou da cama, rapidamente. Aprontou-se e desceu apressada pelas escadas. Lá embaixo, no meio da sala de estar, estavam seus pais. Sorriam e se entreolhavam a cada poucos minutos.
-Bom dia Mamãe, bom dia papai! Sarah dizia com o respeito que sempre tivera.
-Bom dia Sáh! Como está hoje? Sabe, para começar sua jornada.
-Estou bem, mamãe. Tem algo para o café da manhã?
-Tem sim. Lá na cozinha está tudo pronto. Bem, seu pai tem de ir agora, não é Mark?
-Ah, é sim. Boa viagem, Sarah. Se cuida. Qualquer coisa estamos aqui. E o homem alto saiu pela porta ao lado. A mãe olhou para Sarah e passou a mão sobre os cabelos da filha. Sarah mal pode esperar. Apenas pegou uma maçã, despediu-se da mãe e partiu para o laboratório de Rowan.
Em poucos minutos, estava frente da grande construção. Ao lado, havia uma plaqui que dizia "Laboratório de pesquisas pokémon - Responsável: Professor Rowan Shankelli". Sarah entrou pelo portão, e logo estava na porta do laboratório. Empurrou-a com todas as forças, e Kamille, a nova assistente de Rowan assustou-se.
-Ah, olá Sarah! Deve estar aqui para começar sua jornada, não é? Pode ir, seu avó... quer dizer, o prof. Rowan está na sala principal. Então ele deveria ter contado para Kamille que Sarah era, na verdade, sua neta. A menina olhou para a moça de óculos, que segurava um Starly no ombro esquerdo. Sarah correu para a porta ali na sua frente. O laboratório era bem dividido, e Rowan ficava na sala principal, quase sempre. Sentia sua mão suando fria. A ansiedade era alta, e Sarah não podia imaginar qual escolheria: Piplup, Turtwig ou Chimchar.


Enquanto isso, em algum lugar desconhecido em Sinnoh.
-Muito bem, John! Oque acha de pegarmos Palkia? E de brinde, Dialga? Oh sim, com isto aqui, seremos invencíveis. Dizia a mulher enquanto segurava uma pedra brilhante na mão. O jovem ao seu lado olhou para ela com os olhos brilhando.
-Acho que seria fácil com isso aí, Jeannie. Iremos sair dessa organiçãozinha nojenta e íriamos ter tudo sempre quisemos! Palkia e Dialga irão nos ajudar, assim que usarmos essa pedra. O homem olhou ainda mais confiante para a mulher. Jennie - Como chamava-se - guardou a pedra em uma caixinha, e ambos sairão da sala.

A porta abriu-se, e lá estava Sarah, com o vestido lilás que usava e a touca em que se lia "PokePrincess". Rowan olhou para ela, analizando-a.
-Olá, querida.
-Oi, Vovô. Eu já disse: Não conte para ninguém que é meu avô!
-Mais qual é o problema, Sarah?
-Nenhum. Apenas não quero ser conhecida apenas por ser neta deo professor Rowan!
-Está bem, Sarah. Então, vamos ao que interessa?Rowan dizia enquanto acariciava a cabeça de um pequeno Turtwig. Rowan era um homem muito sério, mas que secretamente, tinha um orgulho enorme da neta. Sabia da coragem e da paixão pelos pokémons da moça. Motivo pelo qual ela desde pequena era sua assistente.
-Claro, prof. Rowan! Bem, eu tenho mesmo que escolher só um? Eu amo os três tipos de pokémon!
-Sarah, hoje outros treinadores também irão começar sua jornada. Então, faça sua escolha. Não tenho muito tempo. Tenho pesquisas em andamento.
-Está bem, vovô. Então... eu escolho o piplup!
-Sabe bem que ele é um tanto orgulhoso, não é?
-Claro! Eu cresci ajudando você à cuidar de piplups!
-Então, tome, aqui está.Rowan entregou à Sarah uma pokébola, aonde piplup estava. Entregou-a ainda cinco pokébolas e sua pokedéx. Sarah agradeceu e saiu rapidamente do laboratório.
Sarah estava saltitante. Piplup, porém, não gostava de ficar naquela pokébola. Sarah acabou por permitir que ele se mante-se fora dela, mesmo assim, piplup não precia muito feliz com aquilo.